Resumo:
O presente artigo busca analisar como métricas ESG (Environmental, Social, and Governance) podem influenciar as tomadas de decisão dos investidores, bem como que tais critérios vinculam os atos e podem, ao menos em abstrato, ser uma das soluções para o conflito de agência advindo da assimetria informacional à luz das noções desenvolvidas por Eisenhardt (1989), Michael C. Jensen e William H. Meckling (1976). Para tal fim, será realizada por meio do método hipotético-dedutivo de revisão bibliográfica dos conceitos de ESG, investimentos socialmente responsáveis, governança corporativa, compliance, da teoria da agência e as suas interrelações com o tema ESG. A hipótese ante o questionamento posto é de que as métricas ESG, ao elevarem os critérios de Governança, transparência e por estarem vinculadas a padrões éticos e morais, podem mitigar os conflitos de agência, pois interagem com as tomadas de decisões nas sociedades empresárias podendo alinhar e até mesmo vincular os propósitos dos acionistas aos da gestão da organização empresarial.